Título: Minha Metade Silenciosa
Autor: Andrew Smith
Editora: Gutenberg
Número de Páginas: 304
Lançamento no Brasil: 2014
Nota:
Autor: Andrew Smith
Editora: Gutenberg
Número de Páginas: 304
Lançamento no Brasil: 2014
Nota:
Minha metade silenciosa. Embora a maioria de nós tenhamos os dois canais auditivos, todos temos uma parte silenciosa dentro de nós e é exatamente isso que Andrew aborda neste livro: a parte que a gente vai amadurecendo mediante às adversidades da vida e o passar dos anos.
Pela visão de Stark, ou "Palito", nós vamos nos deparar com dilemas de um adolescente que possui uma deficiência de nascença: ele não possui o canal auditivo direito. No entanto, o verdadeiro foco está nas analogias que o autor faz com essas "partes silenciosas" que vivem em nosso interior.
Andrew nos mostra problemas da realidade familiar, da realidade social, da realidade emocional, da paixão, da força de vontade, e a falta dela também, além de muitos outros aspectos que abrangem tanto a vida de uma criança quanto a vida de um jovem e de um adulto. O protagonista tem 13 anos e Smith consegue trabalhar o contexto da narrativa de forma adolescente, mas fazendo com que as aplicações sejam percebidas, genericamente, pelas demais faixas etárias.
Quase abandonei o livro, quando foi revelado um segredo de Bosten, irmão do protagonista, pois acredito que abordou um tema realmente desnecessário, muito "clichê" e muito apelativo para trabalhar a "aceitação e rejeição do diferente". Mas acabei aceitando o fato de que a ideia era mostrar o vínculo entre os irmãos e a determinação, quando Stark decide ajudar Bosten e lutar por ele até o fim, e só por isso continuei lendo.
Meu limite em falar sobre o contexto acaba aqui, pois cada leitor deverá entender a história e as aplicações dela de forma bastante pessoal. Apenas deixo um conselho: cuidado para não se influenciar com as opiniões do autor, expressadas através dos personagens, mas tire lições do que ele expõe.
Não costumo falar sobre diagramação dos livros, mas desse eu meio que "preciso" mencionar, pois realmente acredito que foi um ponto positivo. Confesso que, primeiramente, fiquei bastante chateado quando percebi que o livro não tinha a orelha da contra-capa e cheguei até pensar que só o meu exemplar tinha esse defeito. No entanto, só depois que comecei a ler, percebi que a falta da "orelha" do livro é exatamente comparativa ao protagonista que não possui a orelha direita. A editora não divulgou isto, talvez na intenção de deixar subliminar aos que realmente conseguirem entender a mensagem do livro, e acredito que muita gente não tenha percebido esse detalhe, mas quando o entendi, achei magnífico.
Pela visão de Stark, ou "Palito", nós vamos nos deparar com dilemas de um adolescente que possui uma deficiência de nascença: ele não possui o canal auditivo direito. No entanto, o verdadeiro foco está nas analogias que o autor faz com essas "partes silenciosas" que vivem em nosso interior.
Andrew nos mostra problemas da realidade familiar, da realidade social, da realidade emocional, da paixão, da força de vontade, e a falta dela também, além de muitos outros aspectos que abrangem tanto a vida de uma criança quanto a vida de um jovem e de um adulto. O protagonista tem 13 anos e Smith consegue trabalhar o contexto da narrativa de forma adolescente, mas fazendo com que as aplicações sejam percebidas, genericamente, pelas demais faixas etárias.
Quase abandonei o livro, quando foi revelado um segredo de Bosten, irmão do protagonista, pois acredito que abordou um tema realmente desnecessário, muito "clichê" e muito apelativo para trabalhar a "aceitação e rejeição do diferente". Mas acabei aceitando o fato de que a ideia era mostrar o vínculo entre os irmãos e a determinação, quando Stark decide ajudar Bosten e lutar por ele até o fim, e só por isso continuei lendo.
Meu limite em falar sobre o contexto acaba aqui, pois cada leitor deverá entender a história e as aplicações dela de forma bastante pessoal. Apenas deixo um conselho: cuidado para não se influenciar com as opiniões do autor, expressadas através dos personagens, mas tire lições do que ele expõe.
Não costumo falar sobre diagramação dos livros, mas desse eu meio que "preciso" mencionar, pois realmente acredito que foi um ponto positivo. Confesso que, primeiramente, fiquei bastante chateado quando percebi que o livro não tinha a orelha da contra-capa e cheguei até pensar que só o meu exemplar tinha esse defeito. No entanto, só depois que comecei a ler, percebi que a falta da "orelha" do livro é exatamente comparativa ao protagonista que não possui a orelha direita. A editora não divulgou isto, talvez na intenção de deixar subliminar aos que realmente conseguirem entender a mensagem do livro, e acredito que muita gente não tenha percebido esse detalhe, mas quando o entendi, achei magnífico.
Testando comentário da resenha.
ResponderExcluirParágrafos & Capítulos || @PrCapitulos
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